Juliana Borges

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por Juliana Borges

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A mulher que está disposta a aprender com a vida, com as pessoas. Quem procura mais do que nunca, sonhar, Ser feliz. Criei este canal para quem assim como eu, está em busca de conhecimento. Não são bem-vindas pessoas que buscam "manchar" a imagem do outro, seja lá quem for. Este canal não nasceu para maledicências.

sábado, 31 de julho de 2010

Bailarinas Famosas que Fizeram História parte I - Fifi Abdo

Olá meninas!

Resolvi fazer um breve resumo sobre algumas bailarinas famosas (antigas ou não), para conhecermos melhor quem é responsável pela dança como a conhecemos hoje. Vamos começar com a bailarina Fifi Abdo:
Segundo algumas bibliografias, Fifi Abdo começou sua carreira profissional dançando em casamentos aos vinte anos de idade. Trabalhou em teatros, fazendo peças musicais, onde misturava dança, teatro e música.
Em 1972, fez sua primeira aparição no cinema como bailarina e atriz, e teve sua fama realmente consagrada após participação no filme: "Una muher no es suficiente", onde atuou com atores famosos em 1989.

Tornou-se conhecida pelos shimmies poderosos.

Fifi é uma mulher admirada por muitos, e também odiada por muitos outros, (quem a odeia alega que seu comportamento é vulgar e provocativo). Porém, acredita-se que isso se deva a sempre estar envolvida em causas como o direito das bailarinas serem respeitadas como profissionais, tentando quebrar certos tabus e preconceitos atribuídos a dança e as mulheres que a praticam no Egito. Foi a responsável pela criação de um Sindicato de Bailarinas no país. Também é muito envolvidas em causas sociais.

Em 2005, ao ser perguntada em entrevista sobre parar de dançar, Fifi comentou que havia parado de dançar apenas em festas e casamentos, mas que enquanto houver saúde, dançará em certas ocasiões.

No site Central Dança do Ventre, existe um artigo maravilhoso sobre Fifi, que pra mim é leitura obrigatória para quem decidiu, assim como eu, estudar um pouco mais a história de nossa dança. O post foi escrito pela bailarina portuguesa Joana Saahirah, se chama: "Fifi Abdo, a 4ª Pirâmide do Egito" e você poderá visualizá-lo aqui.

A seguir, linkei um dos vídeos disponíveis no Youtube de nossa querida Fifi, pra vocês notarem que dá pra "ver o som do alaúde" através dos quadris dela.

Abaixo, segue o vídeo... Interpretação inigualável:

Beijos, bons estudos e me escrevam!

domingo, 25 de julho de 2010

Tahya Brasileye




Olá ayunis!

Vcs já refletiram sobre a importância dos nossos professores em suas vidas? Não só na nossa vida Bellydance, mas em todas as vertentes de nossa vida? Eles sempre estiveram lá... e nem sempre receberam o respeito que merecem, o carinho que merecem...

Nesse momento senti uma necessidade muito grande de apresentar, para os que não conhecem essa mulher maravilhosa que é Tahya Brasileye.

Tahya é minha professora, e como diz minha querida Amar el Binnaz, meu "staff", "meu coach", conselheira para todas as horas, minha consultora de imagem, de marketing, enfim... todos os outros papéis, papéis até que não são de sua responsabilidade.
A bailarina Tahya é bailarina há mais de 12 anos (contando apenas o tempo de Khan el Khalili), já foi membro do trio "Baladi" de dança do ventre, juntamente com Mayara al Jamila e Nevenka, (bailarinas Noites do Harém da KK), ministra aulas nada mais nada menos que na Shangrila House, de Lulu Sabongi, no Kahina Bellydance (eita poder!), e em sua cidade, em São Caetano.
Tahya é bailarina ímpar, uma mulher super impactante, domina a técnica como ninguém, dona de extrema imprevisibilidade na dança, o público teme piscar e perder algo... Como disse uma amiga minha: "... O Mundo pára pra ver Tahya dançar..." - Ah! Ia me esquecendo... é dona de uma humildade sem igual também.

Conheci Tahya na Shangrila House em 2008, eu já dançava antes, há 08 anos... porém queria recomeçar, após um ano parada, só dançando em casa. Procurei a Escola atrás das aulas da Jade el Jabel, que era uma bailarina que eu já conhecia. Porém, ao chegar lá, para minha decepção, me disseram que sua turma estava fechada e que eu, se quisesse fazer aulas aos sábados, depois das 12:00 (porque a simples mortal aqui trabalha de segunda a sextas-feiras) e estuda aos sábados pela manhã) teria que optar por duas outras professoras.

Pois bem, a doce recepcionista sacou duas fotos da gaveta: (Vc já pensou nisso...? Escolher sua professora pela foto? Pois é, acredite se quiser)... Quando eu vi a carinha... Escolhi a Tahya.

Uma delas era a Juli, outra a Tahya, ambas bailarinas da Khan el Khalili, porém, Tahya eu não conhecia. Decidi aventurar... foi amor a primeira vista.

Fora o grande carisma, Tahya tem uma técnica inconfundível, uma didática incontestável, um profissionalismo admirável...

Tahya, além de minha professora, se tornou aos poucos minha grande amiga, conselheira e irmã.

Ela não me deixou desistir....

Ela não me ensinou passos de dança. Ela me ensinou como dançar de verdade... E ela sabe que serei grata toda a minha vida por isso.

Tahya, vc ilumina todos os lugares onde passa. Vc realmente gosta do que faz, e o faz com amor. Eu apenas peço que continue com sua a profissão tão nobre... ensinar.
Fica aqui, essa singela homenagem... a vc e a todas as professoras que realmente amam o que fazem.

Muito Obrigada!

Dança do Ventre Breve Histórico

Olá meninas, segue um super breve histórico da nossa dança, escrevi registrando minhas impressões de pesquisas anteriormente feitas, em várias fontes, espero que esteja fiel, me corrijam se eu estiver equivocada em algo.

A Dança do Ventre é uma das mais antigas formas de arte. Sua origem remonta muito tempo antes de religiões como o Cristianismo e o próprio Islamismo, de acordo com livros que li, e com alguns artigos, onde podemos tentar "juntar o quebra-cabeça", a nossa Bellydance de hoje, nasceu em uma época pagã de culto a vários Deuses e à Natureza, onde muitas sociedades eram totalmente matriarcais. Essa dança era de cunho sagrado e era realziada por sacerdotizas que dedicavam suas vidas a cultuar Deusas em rituais de prosperidade e fertilidade. Nossa dança viveu então um grande período sem o caráter artístico.


Com as invasões Árabe e Romana nesta região, ocorreu a mistura de culturas e o cenário religioso, a sociedade passou de Matriarcal para Patriarcal e o culto a um único Deus com referencias totalmente masculinas passou a imperar em diversas regiões do globo. Era o fim da Era "pagã".



O povo árabe foi o principal responsável por assimilar a cultura desses povos e passou a difundir essa dança, incorporando suas próprias características. Simultaneamente a esse fato, houveram outras migrações e adaptações de outros povos à dança que conhecemos hoje. Logo, surgiram as "Ghawazees", apenas um dos produtos dessa mistura de culturas que citei acima de forma resumidíssima. As Ghawazees eram mulheres de origem cigana que dançavam ao ar livre (para o povo). Surgem também, dançarinas que se apresentavam em palácios, em ocasiões solenes (para a elite). A dança passa então a tomar caráter artístico e de entretenimento.



A Dança do Ventre sofreu muitíssima influência de diferentes povos e com isso, transformações de caráter grandioso ao longo de sua existência.



Chegou ao Ocidente por volta do século XIX, inicialmente com o nome de Dança Oriental, porém, como a palavra Oriental é muito abrangente foi renomeada por franceses como "Dance du Ventre", e depois pelos americanos foi nomeada de "Bellydance".



Por volta de 1930, houve a inclusão de movimentos do ballet clássico, esse então um divisor de águas na dança.



Dentre os estilos mais estudados, podemos citar o que EU costumos chamar de "escolas":



Egípcia: manifestações sutis de quadril, movimentos de tremidos "shimmies", deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e de mãos onde prima-se pela "sutileza".

Libanesa: dança mais "expansiva", com "shimmies" mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito mais simplificados.

Norte-Americana: manifestações mais intensas de quadril, domínio de tremidos (shimmies), deslocamentos amplamente elaborados, movimentos de jazz, de ballet, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços amplamente elaborados.

Obs.: Existem outros estilos que já surgiram como o tribal, e estilos que incorporam fusões, mas decidi falar apenas desses três neste post.



No Brasil, a prática revela uma tendência de "mixar", todos os estilos acima e muitos mais que a cada momento chegam, com a finalidade de estudo e aumento de repertório. O ESTILO BRASILEIRO tem-se revelado ousado, comunicativo e bem-humorado, e rico nos movimentos.



Bom, nesse momento é só, e gostaria de saber o que vcs acharam desse resumo super rápido das origens de nossa dança.



Um beijo a todas,




sábado, 24 de julho de 2010

Meu Primeiro Post


Sejam Bem-Vindas!



Pra começar, gostaria de deixar registrado aqui, nessa primeira postagem, que minha intenção com esse blog é de passar meu pequeno conhecimento a pessoas que assim como eu, lêem, pesquisam e procuram fontes referentes a Cultura oriental árabe, e que acreditam que expondo-o dessa forma, aprenderá também, com outras bailarinas, ou pessoas interessadas pela arte da dança. Quero expressar que não sou (nem de longe) dona da verdade, ou detentora de algum conhecimento incontestável. Estou aqui para ensinar, quem sabe, mas muito mais para aprender com vocês.


Como primeiro assunto, deixo aqui um pouquinho sobre essa arte que tanto amo, a Dança do Ventre, um resumo bem sucinto de sua origem... lembrando que quando se trata de origem, na Dança do Ventre tudo é muito obscuro, falta-nos bibliografia confiável, ou mesmo fontes que digam sempre algo coerente.


Aproveito o ensejo para convidar minhas amigas de paixão (outras bailarinas) ou outras pessoas que estudem sobre o assunto para deixar postado algo que enriqueça um pouquinho meu resumo.
Um grande beijo a todas e vamos ao trabalho!